"AS FILHAS DO GENERAL" ,NO KINDLE E AMAZON



As Filhas do General (Portuguese Edition)
by Miriam de Sales Oliveira

Kindle Price:$5.00
amazon:$8

As Filhas do General [Edição Kindle]

Miriam de Sales Oliveira  


Preço digital sugerido:R$ 10,43 O que é isso? 
Preço Kindle:R$ 2,90 inclui envio sem fio internacional gratuito via Amazon Whispernet
Você está economizando:R$ 7,53 (72%)



“A página aberta da vide é bela; mais bela, porém, é a página lacrada.”
Anônimo
“As filhas do general”, publicado no formado e-book, é minha primeira tentativa na área do romance.
Surgiu de uma pequena idéia que tomou corpo – quem sabe lembranças atávicas, quem sabe, reverberações da memória – o certo é que esse conto longo ou romance curto, apoderou-se de mim e em três dias estava pronto.
O que sei é que trata da solidão e da desesperança, da acomodação, de desejos reprimidos e de vidas não vividas.
Dias que vão escorrendo iguais, sem perspectiva de mudanças ou sobressaltos.
Sonhos apenas vislumbrados e nunca realizados. Cotidiano refletido através de imagens e lembranças.
Como todo conto que se preza tem um desfecho. Mas as filhas do general não estavam preparadas para ele, nem eu mesma; acreditem.







Descrição do produto

Estas crônicas de costumes têm o objetivo de mostrar às gerações mais novas como era a Bahia do final século XVII até os anos 1940/1950. Estes apontamentos nasceram não só da tradição oral, onde o conhecimento passa de pai para filho como uma magnífica herança pessoal, mas também brotaram das minhas lembranças de criança e das narrativas de tios e vizinhos de uma geração anterior a minha, acostumados a vivenciar certos hábitos, hoje obsoletos. A nova geração, do PC e dos games, nunca andou de bonde, não costura suas próprias roupas, nem sabe o que é fogão à lenha. Os jovens de hoje logo exibem um risinho sarcástico no canto da boca quando se fala de antanho. Estão acostumados a “ficar”, caem na gargalhada quando contamos como era o namoro naqueles tempos e, ainda rindo, vão se informar na Internet, pois é sabido que “o Google é meu pastor e nada me faltará”. A colaboração dos mais velhos do que eu (pasmem! - Eles ainda existem) foi benéfica para me recordar de coisas que não lembrava mais, ou por ser muito criança na época que esses fatos aconteceram, ou por ser muito velha hoje; afinal, nasci no século passado.

http://www.amazon.com/As-Filhas-General-Portuguese-ebook/dp/B005PP35PM/ref=cm_sw_e

A Bahia de Outrora por Miriam de Sales Oliveira e Gustavo Gonçalves (30 Jun 2013) - eBook Kindle


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Contos e Causos [Edição Kindle]

Miriam de Sales Oliveira Gustavo Gonçalves  

Preço digital sugerido:R$ 5,99 O que é isso? 
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Descrição do produto

Seja pela diversidade cultural, seja pelo espírito criativo do povo brasileiro,a nossa literatura de humor,o nosso anedotário é o mais rico do mundo.Sua opulência deve-se também ,em parte,a ignorância que prevalece nos nossos rincões mais escondidos e na verve do nosso matuto,capaz de extrair um humor sadio das suas próprias desgraças.Nas mais diferentes escalas sociais,nos meios mais díspares,os trocadilhos,os ditados,as respostas irreverentes ,chegam a centenas,milhares de situações divertidas e insólitas.Fazer um apanhado de tudo isto,coletar essas pérolas perdidas no nosso universo e,ao mesmo tempo divertir,deliciar os espíritos e divulgar nossa genialidade é o objetivo deste livro.

Sirvam-se, leitores!








Contos Apimentados [Edição Kindle]

Miriam de Sales Oliveira Gustavo Gonçalves  

Preço digital sugerido:R$ 5,99 O que é isso? 
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Descrição do produto

Venho apresentar aos meus amigos e leitores o meu novo rebento “CONTOS APIMENTADOS”.

Esse novo livro de contos, rebelde,da pá virada e independente,rebentou tão repentinamente que não tive tempo de domá-lo.É um desses livrinhos de humor despretensioso para se ler no avião,ou no consultório médico,ou antes de uma reunião de trabalho.

Recomendado para estressados, mal humorados, tristes que querem mudar o disco da sua vida ou para os já felizes que desejam preservar a alegria.

Cabe no bolso de todos não só pelo tamanho, mas, também pelo preço.

Se eu fosse politicamente correta não escreveria “Um pênis vê as mulheres”, já que, citar o útil cidadão na minha idade, seria uma incongruência, pois, espera-se que, para mulheres que, já viveram quase sete décadas, ele estivesse sepultado e descido aos infernos já que não poderiam mais nos levar aos céus.

Os outros contos desse livro, todos politicamente incorretos, vão pelo mesmo caminho. São estórias ouvidas e vividas por outras pessoas embora algumas tivessem brotado da minha própria mente,suja e poluída,naqueles dias em que não se tem coisa boa para pensar e minha avó já dizia que mente ociosa é oficina do diabo.



Os 7 Pecados Capitais [Edição Kindle]

Miriam de Sales Oliveira Vários Autores Gustavo Gonçalves  

Preço digital sugerido:R$ 6,73 O que é isso? 
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escrição do produto

Nossos autores escreveram magistralmente sobre Os 7 Pecados Capitais; foram pícaros,inovadores,sérios e ,graças á diversidade desta,abrangentes e diversificados,o que tornou ,esta,uma seleção incomparável de poemas,textos e crônicas,divertidos e estimulantes.

Alguns acrescentaram pecados novos aos já existentes,como a Professora Guacira Maciel,que trata da Intolerância - para mim,junto com a Hipocrisia, e o Preconceito - pelo muito mal que causam á sociedade humana, jamais poderiam não estar fora desta lista.


Traços e Compassos [Edição Kindle]

Varios Autores Miriam de Sales Oliveira Gustavo Gonçalves  

Preço digital sugerido:R$ 5,99 O que é isso? 
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A obra reúne 24 autores de todo Brasil, entre poetas, contistas, historiadores, romancistas e jornalistas, que na opinião da organizadora, representam o que há de melhor na nova literatura brasileira. O livro homenageia Artur de Sales (1879 – 1952), um dos mais importantes poetas baianos.






MIA COUTO EM SALVADOR

O projeto "Conversas Plugadas traz  Mia Couto pela primeira vez em Salvador.O escritor é considerado um dos mais importantes do continente africano e um dos mais traduzidos no mundo.
O tema da palestra é:" Um Mar Vivo:Como Jorge é Amado na África".
Onde: Teatro Castro Alves
Quando:10/8 ás 19.30
Quanto:Grátis
Retirar convites no TCA ou Sac Barra


Em julho comemora-se o Dia Nacional do Escritor. Para homenagear os Artistas da Palavra, a União Brasileira de Escritores – UBE, núcleo Bahia realizará no dia 23 de julho (sábado), das 18h às 21h, na  Livraria Cultura (TEATRO EVA HERZ), em Salvador, o seminário Literatura baiana: rumos e perspectivas, com a participação de escritores e editores baianos.
 As conferências serão ministradas por nomes como Ruy Espinheira Filho, membro da Academia de Letras da Bahia; Valdomiro Santana, autor do livro: Literatura baiana 1920-1980; Aramis Ribeiro Costa, presidente da Academia de Letras da Bahia; Germano Machado, fundador e diretor do CEPA (Círculo de Estudo, Pensamento e Ação); Adelice Souza, escritora que integra a coletânea 30 Mulheres que Estão Fazendo a Nova Literatura Brasileira       (Editora Record); Araken Vaz Galvão, presidente do Fórum das Academias de Letras do Estado da Bahia; Valéria Pergentino, da Solisluna  Editora; Roberto Leal, da Fundação e Selo Editorial Òmnira, e Aurélio Schommer, da  Câmara Bahiana do Livro.
O evento contará, ainda, com a presença do presidente da UBE de São Paulo, Joaquim Maria Botelho, que virá à Bahia para falar do V Congresso Brasileiro de Escritores, que ocorrerá entre os dias 12 a 15 de novembro, em Ribeirão Preto – SP.


O seminário “Literatura baiana” se propõe a analisar o momento atual da literatura contemporânea da Bahia, com foco no seu desenvolvimento a nível estadual e nacional. O evento é destinado a escritores, poetas, professores, jornalistas, estudantes e o público em geral interessado em livro e literatura, e conta com a organização do jornalista Carlos Souza, coordenador do núcleo da UBE na Bahia.
Os interessados em participar da noite literária devem confirmar presença através do e-mail: ube.bahia@gmail.com
Serviço:



O que: Seminário Literatura baiana: rumos e perspectivas
Onde: Na Livraria Cultura Salvador Shopping - Salvador – Av. Tancredo Neves, 2915 – Caminho das Árvores. Fone: 71 3505- 9050
Quando: Dia 23 de julho (sábado), das 18h às 21h.
Realização: União Brasileira de Escritores – UBE, núcleo Bahia.
Entrada: Gratuita
informações:
(71) 8122-7231














Aconteceu no fim de tarde da última sexta feira,17 de junho de 2011, a festa literária da ACB,onde foi lançada a REVISTA DA ACADEMIA, entre outros festejos como a posse dos novos confrades e confreiras  e lançamento de livros,entre esses o CONTOS APIMENTADOS escritora Miriam de Sales Oliveira.
Presença maciça de expoentes do meio literário e social de Salvador e muitos  visitantes,todos encantados com a apresentação do Coral da Faculdade de Odontologia,sob a regência do Maestro Alcides Lisboa,que deliciou o público com um magnífico pout-pourri musical.
Ainda durante a festa,a conhecida poetisa e ativista da literatura,Sandra Stabile,criadora do Projeto Alma Brasileira,premiou os vencedores do último concurso literário  e poético ,lançado  por ela  e homenageou a escritora Miriam Sales com uma Placa de Prata por serviços prestados á Literatura Baiana,como incentivadora de autores e pela luta  para divulgação da Literatura Baiana no mundo,aqui e nos seus inúmeros trabalhos na Internet.
A HOMENAGEM DO PROJETO "ALMA BRASILEIRA" A MIRIAM SALES

Já tinha caído a noite quando foi servido um coquitel e feita a apresentação dos livros que seriam lançados.
A escritora Miriam Sales apresentou a 2ª edição d’A BAHIA DE OUTRORA  ,muito bem recebido pelo público presente e o lançamento oficial dos  CONTOS APIMENTADOS, cujos exemplares levados pela autora foram comercializados.
AGRADECIMENTO E SAUDAÇÃO




O CORAL

Iniciativas como essa da ACB deviam ser seguidas por todas
as as Academias e entidades ligadas ao livro para que mais escritores pudessem ter voz e vez e prestar um serviço democrático a todos os nossos autores e leitores. 

A MESA

MEUS AFILHADOS:
tIVE A HONRA DE TRAZER PARA A ACB  E ENTREGAR O DIPLOMA AOS CONFRADES:


JORNALISTA EWERTON MATTOS ,DA GLOBO FM

POETISA VARENKA DE FÁTIMA





BEATRIZ ROCHA,ATIVISTA 



PROFESSOR E POETA FEIRENSE CÉZAR UBALDO














Papo de Escritor na Biblioteca Thales de Azevedo


Miriam de Sales e Roberto Leal participam do projeto que tem o objetivo de colocar o autor no centro das atenções






A União Brasileira de Escritores – UBE, núcleo Bahia realizará no dia 4 de junho (sábado), às 9h30, na Biblioteca Púbica Thales de Azevedo, no Costa Azul, a primeira edição do projeto Papo de Escritor, com Miriam de Sales Oliveira e Roberto Leal. Durante o evento, que terá a mediação do jornalista</span> Carlos Souza, haverá exposição de  livros dos escritores convidados e sessão de autógrafos. O objetivo do encontro é promover o trabalho que os escritores desenvolvem e que na maioria das vezes, ainda é pouco conhecido do público leitor. Na ocasião, os convidados falarão sobre os livros publicados, os projetos que realizam e quais são suas pretensões futuras como escritores.


Os autores adiantam um pouco do que levarão para a manhã literária.
“Acho oportuno falar sobre todo processo de criação, editoração, divulgação e comercialização do livro sobre a ótica do autor independente. Pretendo sugerir editoras sérias a custo baixo”, diz Miriam de Sales. “Tratando-se de um Papo de Escritor, o bom é falar sobre a trajetória difícil que tem o escritor até chegar ao livro impresso e a satisfação pessoal ao publicar e ao produzir trabalhos literários”, pondera Roberto Leal.


“O Papo de Escritor inicia a atuação da UBE na Bahia, de forma mais incisiva. Até então tínhamos realizado apenas duas reuniões aberta ao público, para falar quais seriam os objetivos da criação do núcleo; agora começamos as atividades para valer”, adianta o coordenador da UBE - Bahia, Carlos Souza.


O coordenador também justifica os nomes dos convidados a iniciarem o Papo de Escritor. “Roberto Leal tem quase 30 anos atuando com literatura, conta com a publicação de cerca de 40 obras, entre coletâneas e livros solos e revistas. Além do mais, Roberto Leal é um dos parceiros na criação do núcleo da UBE e tem uma atuação importante no jornalismo independente, com participação ativa nos principais jornais da Bahia e do Brasil”.


Carlos Souza destaca que Miriam de Sales Oliveira, é uma das escritoras baianas, com uma atuação significativa no mundo virtual. “Quem imagina que blogs, twitters, facebooks, orkuts e as redes sociais em geral são coisas da geração Y, ainda não conhece, a autora de "Contos Apimentados", que mesmo tendo 68 anos, administra oito blogs, tem perfis na maioria das redes sociais e uma média de 1 milhão  de  leitores espalhados pelo mundo. Dados dos sites: Portal Literal, Usina de Letras, Recanto das Letras, Artigonal, O Meklhor da Web, Portal Luis Nassif, etc. Nos blogs, mais de 100.000 nos oito.  Como ela consegue essa façanha? A mesma contará durante o Papo de Escritor”, antecipa Carlos.


Convidados: Miriam de Sales Oliveira é professora formada pela Faculdade de  Filosofia da Bahia, escritora por vocação, estudiosa de Historia e Literatura, seus trabalhos literários são ecléticos, um passeio por vários temas, porém, todos com uma boa dose de humor. É membro da Academia Poçoense de Letras e Artes, ocupando a cadeira 55 e da União Brasileira de Escritores – UBE. Roberto Leal é  editor, articulista e escritor, edita a revista Òmnira de Literatura, é vice coordenador do núcleo da  UBE - BA e presidente da Fundação Òmnira, autor de "Cárcere de Poemas" Ed. Òmnira-BA/2000, é membro da IWA-International Writers And Artists Association/USA e curador do Enebi - Encontro de Escritores Baianos Independentes.


Próximos convidados - A cada edição do Papo de Escritor, estarão em destaque dois autores, em uma roda de diálogo com o seu público, abrindo assim um elo de interação entre o leitor e o autor, visando à popularização da cultura literária, através de encontros que incentive a leitura de obras desses escritores. Durante o evento haverá exposição de  livros dos escritores convidados e sessão de autógrafos. A segunda edição ocorrerá em agosto e contará com as participações das escritoras Maria Cristina Pires Silva Ramos e Morgana Gazel.


Novos associados – Quem escreve romance, conto, poesia, crônica, crítica, ensaio e teatro, ou publica regularmente artigos ou qualquer outra peça de natureza literária, em jornais ou revistas, poderá ser membro da mais antiga associação de escritores do Brasil: União Brasileira de Escritores - UBE. Agora com um núcleo na Bahia. Os novos sócios recebem a carteira de escritor; tem sua biografia incluída no sítio da UBE – www.ube.org.br, onde também poderá publicar artigos, contos, crônicas e poemas. E além do mais fortalece o movimento de escritores, na Bahia e no Brasil.




Serviço:


O que: Papo de Escritor, com Miriam de Sales e Roberto Leal


Onde: Na Biblioteca Pública Thales de Azevedo – Costa Azul, Salvador – Ba


Quando: Dia 04 de junho (sábado), das 9h30 às 12h


Entrada: Franca















                             APOLO:Academia poçoense de letras,escritores em ação



ESCRITORES E LEITORES


O sonho de todo escritor é ser lido.O sonho de todo leitor é ter um bom livro para ler.

Muitos  autores  – eu,inclusive – se   não precisam viver da Literatura se conformam em viver para a Literatura;por isso,não ligam se seu trabalho é remunerado ou não.O que querem mesmo é ser lidos  e comentados.
O comentário é o salário do escritor,dizia um amigo,escritor virtual que nunca quis publicar nada.A Internet o basta.
Realmente,o comentário é importantíssimo para o escritor virtual.É  assim que tomamos o pulso do nosso leitor,que conhecemos seus gostos e recebemos ,em boa hora,suas críticas.
Dizem que todo escritor tem o ego enooorme e é resistente à crítica negativa. Mas,nem todos.A crítica traça nosso rumo,pois,é normal a gente gostar do que escreve.
Sou uma escritora que recebe poucos comentários;a maioria,bondosos,partidos de colegas e amigos que gostam e lêem o que escrevo.
Mas,falta-me o comentário dos leitores.Queixo-me aos meus gurus da Internet,o Marcos Lemos,da “Ferramentas Blog”,o sujeito que me ensinou através dos seus posts a   lidar com blogs.
Ele me diz:-Um blog tem que ter conteúdo.
Eu penso:-Claro,os meus têm , cuido  muito disto,faço direitinho a lição de casa,escrevo todos os dias,assuntos diversificados,pois detesto rotina e tenho,segundo os contadores e analistas sérios que disponho – o Google Analytics e o Wooprah- inúmeros leitores no Brasil e exterior.
Pois é com eles que gostaria de interagir.Conhecê-los,conhecer seus gostos e pensamentos.Tenho um leitor na Lituânia e outro na Malásia;são assíduos,quase todo dia os mapas os assinalam;viajo,imaginando quem sejam.Brasileiros ou portugueses  que vivem lá?Ou os da terra,pois,a tradução automática (embora nem sempre perfeita,possibilita o acesso)?
Como saberei?
-Mas,isso você tem,dizem os colegas blogueiros; qualquer um dos analíticos mostram os textos mais lidos e o Woopra ainda coloca até o IP do leitor e a hora e tempo da visita.
Mas,é tudo mecânico,digo eu,gente quer falar com gente.
A maioria dos meus leitores não escritores manda-me e-mails  comentando os textos;por ser o e-mail uma correspondência privada não os exibo no blog.
Mas,esses pelo menos,fico conhecendo e alguns se tornaram amigos virtuais.
O comentário para se tornar valioso tem que ser espontâneo e nunca se constituir numa obrigação.
Detesto os “-Adorei!” e “Muito bom” que recebo às vezes.Sorrio levemente pois,percebo que a pessoa nem leu o texto.Quis apenas ser gentil ao responder um comentário feito.
Recuso-me a ler o texto de um autor,a menos que tenha tempo para parar nele,analisá-lo,degustá-lo para,enfim,comentar;interajo com o autor,exprimo minha opinião,abro espaço até para réplicas e tréplicas.Se gosto do texto,pouco me importa se o colega leu ou não os meus.Comento!
Escritores também são leitores;e,leitores capacitados,pois,são do ramo,e o que dizem,conta;porém,o leitor comum,diário,tem toda importância.
O  bom escritor,dizia Salinger,é aquele que o leitor,ao terminar a leitura,deseja telefonar para ele;no tempo de Salinger ainda não havia internet.O e-mail,hoje,substitui o telefonema.
Vamos esperar que os leitores se comuniquem.









































O Conto  Popular




O conto é um tipo de narrativa que se opõe, pela extensão, quer à novela, quer ao romance. De facto, é sempre uma narrativa pouco extensa e a sua brevidade tem implicações estruturais: reduzido número de personagens; concentração do espaço e do tempo, acção simples e decorrendo de forma mais ou menos linear.

Para Alexandre Parafita, os contos populares fazem parte de um universo cultural que tem como suporte a tradição oral de um povo, não sendo de fácil definição porque se confunde frequentemente com outros conceitos, como por exemplo a lenda e o mito.

 Mesmo assim arrisca dizer que um conto popular é um texto narrativo, curto, que procura deleitar, entreter ou educar o ouvinte, e que é geralmente ficcionado ou então de conteúdo presumivelmente verídico sem que isso constitua factor relevante na avaliação do acto narrativo em si mesmo. É um texto que tem uma origem anónima, faz parte da tradição oral de uma comunidade e reflecte os mais variados sentimentos da alma de um povo, os seus hábitos, usos, costumes, vícios e índole.

Embora o conto seja hoje uma forma literária reconhecida e utilizada por inúmeros escritores, a sua origem é muito mais humilde. Na verdade, nasceu entre o povo anónimo. Começou por ser um relato simples e despretensioso de situações imaginárias, destinado a ocupar os momentos de lazer. Um contador de histórias narra a um auditório reduzido e familiar um episódio considerado interessante.







 Os constrangimentos de tempo, a simplicidade da assembleia e as limitações da memória impõem que a "história" seja curta. Essas mesmas circunstâncias determinam, como já vimos, a limitação do número de personagens, a sua caracterização vaga e estereotipada, a redução e imprecisão das referências espaciais e temporais, bem como a simplificação da acção.

Dada a sua origem popular, o conto de que falamos aqui não tem propriamente um autor, entendido como um ser humano determinado, ainda que desconhecido. Na realidade ele constitui uma criação colectiva, dado que cada "contador" lhe introduz inevitavelmente pequenas alterações ("Quem conta um conto, acrescenta um ponto.").

Por outro lado, é bom ter consciência de que os contos populares com que hoje nos defrontamos são diferentes daqueles que, durante séculos, foram transmitidos oralmente de geração em geração. Em primeiro lugar, porque o seu registo por escrito implicou necessariamente alguma re-elaboração. Em segundo lugar, porque no acto de narração oral o código linguístico era acompanhado por outros códigos, variáveis de contador para contador e irreproduzíveis na escrita (a entoação, a ênfase, os movimentos corporais, a mímica...).

Também não podemos esquecer que o auditório estava fisicamente presente e condicionava o acto de narração, fazendo comentários ou perguntas e restringindo, com a sua censura implícita, a imaginação criadora do contador. É essa censura latente que ajuda a compreender a permanência dos elementos essenciais, independentemente do tempo e do espaço.







O interesse dos intelectuais pelo conto popular surgiu no século XVII, quando, em 1697, Charles Perraut publicou a primeira recolha de contos populares franceses, que incluía histórias tão conhecidas como "A Gata Borralheira", "O Capuchinho Vermelho" e "O Gato das Botas". Esse interesse pela literatura popular acentuou-se no século XIX, com os trabalhos dos irmãos Grimm, na Alemanha, e Hans Christian Andersen, na Dinamarca. Em Portugal destacaram-se nessa tarefa investigadores como Teófilo Braga, Adolfo Coelho, Leite Vasconcelos e Consiglieri Pedroso. O próprio Almeida Garrett recolheu no seu Romanceiro numerosas narrativas em verso, que são afinal parentes próximos do conto popular.
Autor:António Modesto Navarro, escritor português